21 de nov. de 2012

Detento afirma que Bola disse ter jogado 'as cinzas de Eliza às águas'

Testemunha Jaílson de Oliveira foi ouvido pela acusação nesta terça (20).

Ele disse que foi ameaçado por policial e que corre risco de vida na cadeia.

Rosanne D'Agostino 
Do G1, em Contagem (MG

O detento Jaílson Alves de Oliveira, arrolado pela acusação como testemunha, disse ao júri nesta terça-feira (20), segundo dia de julgamento do caso Eliza Samúdio, que ouviu "várias vezes" Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, dizer que jogou "as cinzas de Eliza às águas". Ele disse ainda que, ao perguntar o que Bola faria se o corpo da vítima fosse encontrado, o réu respondeu: "Só se os peixes falarem".

Em depoimento prestado à polícia, lido na íntegra durante a sessão, Oliveira diz ter ouvido a confissão de Bola sobre o crime. A testemunha disse que tempo depois foi ameaçada por um policial para retirar seu depoimento. "Sei de toda sua família", teria sido a ameaça. O detento afirmou à juíza que está preso na Penitenciária Nelson Hungria, recolhido na enfermaria por medida de segurança. "Disseram que sou cagueta. Corro risco de vida."

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