Cinco
centrais sindicais repartiram R$ 138 milhões entre janeiro e outubro
deste ano. Os recursos, repassados pelo Ministério do Trabalho, são
arrecadados dos quase 45 milhões de trabalhadores formais brasileiros. O
valor é recorde, e, até o fim do ano, deve ultrapassar a marca de R$
160 milhões. As centrais não são obrigadas a prestar contas desses
recursos, que não têm nenhuma fiscalização do governo federal.
Quando
os repasses começaram em 2008, após decisão do então presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, as centrais receberam R$ 65,7 milhões. Com saltos
anuais superiores a 20%, o repasse chegou a R$ 124,5 milhões em 2011,
resultado facilmente superado neste ano. De lá para cá, as centrais
receberam do governo federal cerca de R$ 530 milhões.
Segundo o
jornal O Estadão, a maior parte dos recursos fica com as duas maiores
centrais do País, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força
Sindical. Neste ano, a CUT embolsou R$ 44,5 milhões até outubro, e a
Força ficou com R$ 40 milhões. Os presidentes das duas organizações
afirmaram ao Estado que os recursos representam entre 60% e 80% do
orçamento total das centrais.
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